quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Cresce procura por etnoturismo, uma imersão em culturas ancestrais



     A América Latina é muito rica em diversidade de culturas e tradições. Na Bolívia, por exemplo, um dos percursos recomendados passa por navegar pelas águas azuis do Lago Titicaca, visitar o Salgar de Uyuni e as lagoas de cores ou a Amazônia e sua biodiversidade.

     Também é possível conhecer os povos Quíchua, Mosetene e Tsimane e compartilhar com eles seu modo de vida.

     Peru, Bolívia e Guatemala são países que também mantêm um alto nível de população indígena, mas não estão tão estruturados em nível de empresas de viagens como o Chile, a Argentina e o México.
Uma nova opção de turismo na África.

     Com exceção dos safáris que percorrem a selva queniana para contemplar leões, zebras ou antílopes, se conheceria bem menos da África turística.

     O grande continente transborda cultura, ritos e costumes enriquecedores que constituem uma atração turística emergente. Entre as tribos da África encontramos pigmeus, bosquimanos e hotentotes, malinke, wolof, haussa, senufo, dogón, sara e bambara, entre muitas outras.

     Um grande número de etnias africanas compartilha costumes, pois com a passagem do tempo se integraram e tem se aberto às tribos vizinhas.

     O site "responsibletravel.com" dispõe de pacotes preparados para turistas, mas nesse caso não se centram exclusivamente na América Latina, oferecem também um "etnoturismo” organizado por diferentes regiões da África.

     Um dos destinos disponíveis é a Etiópia por 14 dias. Desertos, rios, montanhas, crateras e pequenas aldeias se abrem frente ao viajante, que se adentra em localidades como Gondar ou Lalibela, catalogadas como Patrimônio da Humanidade.
                 

                     Conselhos para o "etnoturista"
     Uma vez eleito o destino que vai enriquecer nossas férias, é importante seguir uma série de conselhos para que a presença estrangeira não influencie de maneira negativa na vida local.

     Os Governos locais dos países receptores de turismo étnico advertem aos estrangeiros que é preciso saber de antemão algo sobre as etnias com as quais irá conviver, pois algumas são mais amigáveis com os turistas que outras.

     É preciso pedir permissão para usar a câmera fotográfica, respeitar seus ritos e costumes, assim como não deteriorar seu entorno natural nem alterar seu ritmo de vida.

     Uma vez preparados para a viagem e com a informação prévia pertinente, é preciso apenas afundar em novas culturas ancestrais e retroceder magicamente no tempo.


Os membros da tribo Geleb, que vivem na zona sul da Etiópia, 
têm uma forma particular de se vestir (Foto: EFE)

     Cultivar papas, pastorear ou cortar lenha com integrantes de tribos perdidas na floresta se transformaram em ocupações procuradas por turistas que desejam passar suas férias imersos em culturas ancestrais, viver como se fizessem parte delas e enriquecer com sua forma de ver a vida.

     Longe de causar um impacto negativo nas tribos e seus arredores naturais, o etnoturismo foi fonte de renda e melhoras nos países que são visitados por este tipo de viajantes.

     A difusão da cultura local para turistas gerou a recuperação de espécies nativas, o cuidado com o entorno e a preservação de costumes antigos, além de proporcionar um lucro econômico a povoados que, graças ao dinheiro dos viajantes, podem melhorar sua qualidade de vida e sobreviver.
        

                 A rota do etnoturismo na América Latina

  Os etnoturistas podem conhecer monumentos como este,
característicos do México (Foto: EFE) 

     No Chile, por exemplo, existem cerca de 60 projetos apoiados por ONGs que ajudam as tribos a se organizar e se estruturar para serem receptoras de etnoturismo.

     A "Casa de la gente nueva" (Casa de gente nova), localizada no quilômetro 20 do caminho a Cunco, na região de Temuco, oferece estâncias em casas típicas ou visitas diárias nas quais se pode passear em carros de boi e participar dos ritos dos Mapuche.

     Em Putre e em Parinacota os que acolhem ao viajante são os Aimará, enquanto em Chiu Chiu é possível desfrutar dos sabores da autêntica cozinha atacamenha.

    A Rede Indígena de Turismo do México (RITA), formada por 32 organizações do movimento indígena do México, assessora sobre o "etnoturismo" em seu país e oferece pacotes de férias que procuram cuidar de suas tribos e do turista ao máximo.

     Apesar de ser um movimento incipiente, esta opção de férias está em pleno auge, por isso há cada vez mais empresas que preparam viagens para percorrer o país e conhecer várias tribos.

     Apesar de ser possível jogar a mochila no ombro e com boa informação percorrer a América do Sul, é preferível, sobretudo se não se tiver um conhecimento prévio do país, contratar alguma das empresas que operam na região para garantir a segurança, o bom tratamento e a conservação dos locais indígenas.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/-cresce-procura-por-etnoturismo--uma-imers%C3%A3o-em-culturas-ancestrais.html?page=all

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

TURISMO DE AVENTURA




    O Turismo de aventura é um segmento de mercado do sector turístico que compreende o movimento de turistas cujo atrativo principal é a prática de atividades de aventura de carácter recreativo. Podendo ocorrer em qualquer espaço: natural, construído, rural, urbano, estabelecido como área protegida ou não
     “Turismo de Aventura compreende os movimentos turísticos decorrentes da prática de atividades de aventura de caráter recreativo e não-competitivo”. (Marcos Conceituais – Mtur)
      São as atividades recreativas que envolvem desafio e riscos avaliados e que proporcionam sensações diversas e novidade.
Destacam-se atividades como:
- arvorismo, ciclismo, atividades equestres, atividades em cavernas, percursos fora de estrada;
- bungee jump, cachoeirismo, canionismo, caminhadas, escaladas, montanhismo, rapel, tirolesa;
- boia-cross, canoagem, mergulho, rafting;
- asa delta, balonismo, parapente, paraquedas, ultraleve.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Turismo Rural

     “Conjunto das atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometidas com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade”. (Marcos Conceituais – MTur).


      O meio rural pode ser bem aproveitado para o turismo. Não só as propriedades, como também os atrativos e produtos existentes no campo podem ser uma opção para os turistas e uma oportunidade para os nele vivem:


-bebidas e alimentos in natura – cereais, peixes, frutas,   legumes, verduras orgânicas - ou processados – vinho, doce, mel, aguardente, pão, embutidos;
- artesanato e outros produtos associados ao turismo; 
- criação de animais;
- atividades equestres e de pesca;
- atividades de ecoturismo, esportes de aventura, caminhadas;
- atividades pedagógicas no ambiente rural;
- manifestações folclóricas, música, dança, tradições religiosas;
- gastronomia, saberes e fazeres locais;
- atividades recreativas no meio rural;
- visitação a fazendas, casas de cultura e ao patrimônio.

Fonte: http://www.turismo.gov.br/

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Há muita gente que confunde essas duas palavrinhas...Translado X Traslado


Translado vem de transporte e tem o mesmo significado. Assim, translado é o transporte de algo ou alguém de um ponto a outro como, por exemplo, o transporte que as agências de viagem nos oferecem do aeroporto ao hotel e do hotel ao aeroporto.

Traslado, por sua vez, tem dois significados (e é por isso que causa tanta confusão):
1) significa cópia fiel de algum documento, normalmente autenticado em cartório e, portanto, pode até ser considerado uma segunda via. Ou seja, se algo foi trasladado, foi copiado, transcrito.
2) significa também transporte, transferência, mudança de um lugar pra outro - por isso há quem chame o transporte que as agências de viagem oferecem aos seus clietes do aeroporto ao hotel e do hotel ao aeroporto de traslado e não de translado - mas ambas formas estão corretas.

Obs.:
Como a palavra traslado significa transporte, essa palavrinha é comumente usada para transporte de pessoas mortas e isso gerou uma consternação nos comentários como se tal palavra se aplicasse apenas a isso, mas é bom lembrar que seu significado não se restringe a esse uso específico. E para tal uso a palavra translado também se aplica corretamente. O que acontece é que é mais comum ouvir traslado para esse tipo de transporte.

                                         Então eu digo: 
 Eu e meu marido utilizamos o traslado da CVC em nossa viagem de lua de mel.
                                           Ou eu digo: 
Eu e meu marido utilizamos o translado da CVC em nossa viagem de lua de mel.

      Das duas formas estarei falando corretamente.
     Um translado ou um traslado de pessoas pode ser feito de ônibus
      Um translado ou um traslado de carros e pessoas pode ser feito de balsa.

Fonte: http://www.donaperfeitinha.com

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Guia de turismo

      Guia de turismo é um profissional habilitado para guiar visitantes por roteiros turísticos. O Guia de Turismo atua no   acompanhamento de grupos de turistas em excursões regionais, nacionais ou internacionais, prestando informações sobre as manifestações culturais e geográficas da região, como também na assistência ao turista durante as viagens.
  A única profissão na área do Turismo regulamentada por lei é Guia de Turismo (Lei nº 8623/93). Ou seja, as pessoas que têm interesse em trabalhar como guia devem procurar cursos, em instituições de ensino, devidamente regulamentados pelo Ministério do Turismo.
     O Senac - é um das instituições que oferece o curso Técnico em Guia de Turismo devidamente credenciado. O aluno pode cursar três categorias: Regional, Nacional e Internacional.
     Depois de formado, o profissional deve realizar seu cadastro no Ministério do Turismo.
   O guia de turismo é o profissional encarregado de acompanhar, orientar e transmitir informações a grupos que visitam as belezas naturais do território nacional em excursões (municipais, estaduais ou interestaduais) e em viagens internacionais.
    Assim sendo, cabe ao guia orientar e promover os despachos e a liberação dos passageiros e suas bagagens em terminais de embarque e desembarque (marítimos, aéreos, etc.); organizar as atividades do dia, desenvolver itinerários de visitas; atender os passageiros e portar a identificação emitida pela EMBRATUR.
  É através do trabalho do guia de turismo que os visitantes não só conhecem lugares novos, mas também entendem e, portanto, valorizam a cultura, modo de viver e costumes de cada cidade ou país.
   Ou seja, o guia é o anfitrião do turista, quando o guia faz um bom trabalho, é certo que o turista guardará ótimas lembranças do lugar apresentado.
    As características desejáveis de personalidade para a pessoa que deseja seguir esta profissão são: dinamismo, iniciativa, interesse pelo folclore nacional e mundial, criatividade, sociabilidade, espírito de liderança, facilidade de comunicação
A profissão de guia turístico foi regulamentada em outubro de 1993 e está classificada da seguinte forma
          *Regional             * Nacional          * Internacional

Fonte: www.profissionaisrj.com.br

Quais as categorias de Guias de Turismo?


Conforme a formação profissional e as atividades desempenhadas comprovadas no Decreto 946 de 1º de Outubro de 1993, o Guia de Turismo é cadastrado nas seguintes categorias:
• GUIA REGIONAL: quando das suas atividades compreender a recepção, o traslado, o acompanhamento, a prestação de informações e assistência a turistas, em itinerários ou roteiros locais ou intermunicipais de uma determinada unidade da Federação, para visita a seus atrativos turísticos;
GUIA DE EXCURSÃO NACIONAL: quando das suas atividades compreender o acompanhamento e a assistência a grupos de turistas durante todo o percurso da excursão de âmbito nacional ou realizada na América do Sul, adotando em nome da agência de turismo responsável pelo roteiro, todas as atribuições de natureza técnica e administrativa necessárias à fiel execução do programa;
• GUIA DE EXCURSÃO INTERNACIONAL: quando das suas atividades compreender as atividades do Guia de Excursão Nacional para os demais países do mundo;
• GUIA ESPECIALIZADO EM ATRATIVO TURÍSTICO: quando das suas atividades compreender a prestação de informações técnico-especializadas, sobre determinado tipo de atrativo natural ou cultural de interesse turístico, na unidade da Federação para o qual o mesmo se submeteu a formação profissional específica.
Exemplo prático:
Um Guia de Turismo Regional Paraná só poderá atender grupo dentro do Estado do Paraná. Um Guia de Turismo Nacional não poderá ser Guia Regional nas cidades onde visitar atrativos turísticos, mas sim acompanhar o grupo do seu estado para outras regiões do país (acompanhante). Chegando nas cidades é obrigatória a contratação do Guia Regional de cada Estado.
Crachá de Identificação do Guia de Turismo
Todo Guia de Turismo deve cadastrar-se, obrigatoriamente no Ministério do Turismo. A credencial de Identificação atesta a competência e credenciamento do Guia e dá credibilidade ao profissional.
No crachá, feito de material especial para evitar falsificações, está impresso o nome, o número do cadastro, idiomas, categoria em que está cadastrado e prazo de validade da credencial.

TURISTA, EXIJA ESTA IDENTIFICAÇÃO.
cracha guia turisticocracha guia turistico


A pessoa que atender grupo sem esta identificação estará no exercício ilegalmente e sujeita às penalidades da Lei.
Todo Guia de Turismo deve portar, obrigatoriamente, sua credencial, de forma visível. Com isso, estará oferecendo maior segurança, confiabilidade, prestígio e credibilidade no atendimento ao turista.

Qual a diferença entre guia turistico pra guia de turismo?

Há uma diferença grande entre um termo e outro.
» Guia de Turismo é o Profissional que acompanha e explica os atrativos;
» Guia Turístico é o roteiro impresso, com informações dos passeios;
É uma gafe chamar um Guia de Turismo de Guia Turístico.
Agora você já sabe, o profissional que vai lhe orientar em seu passeio é um Guia de Turismo, certo?

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Dia do Desafio


No Dia do Desafio, você se mexe e Currais Novos se mexe com você.

      A programação esportiva e cultural, terá início logo mais ás 20 horas, a abertura oficial será com  caminhada pelo o centro da cidade e logo após show cultural com o humorista Papudim (vencedor  do quadro “quem chega lá” do Domingão do Faustão 2011), Rela Buxo e apresentações Culturais da cidade.

   Após a abertura o esporte dará sua largada com várias modalidades acontecendo em outros pontos da cidade ao mesmo tempo.  

     No sábado (07), as atividades não param. Pela manhã na casa de Cultura terá oficinas de desenhos e caricaturas , além de teatro de rua, violeiros e artistas locais.

   Ás 16h no centro da cidade acontecerá, shows infantis, brinquedos como cama eslática, pula-pula, piscina de bolinha, palhaços e mamulengos.

    Ás 20h encerra-se  as 24h de atividades sócio culturais e desportivas, será realizado o sorteio para todos os participantes do Dia do Desafio, cujos brindes são: Cama Box, TV de 29, NetBook, Bicicleta, Liquidificador, Ferro elétrico e muito mais.

     Logo após os sorteio terá shows com, Almanará, Banda Inala e Ferro na Boneca.


Fonte: http://hydrapreciosa.blogspot.com/

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Afinal, o que é sustentabilidade?

    Sustentabilidade é a palavra que mais se ouve e se lê por aí — na administração, na economia, na engenharia ou no Direito. Mas, afinal, o que significa sustentabilidade? Como bom mentor, vou tentar explicar de forma simples o conceito que já faz parte da vida moderna. Em primeiro lugar, trata-se de um conceito sistêmico, ou seja, ele correlaciona e integra de forma organizada os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade. A palavra-chave é continuidade — como essas vertentes podem se manter em equilíbrio ao longo do tempo. 
  
    Quem primeiro usou o termo foi a norueguesa Gro   Brundtland, ex-primeira ministra de seu país. Em 1987, como presidente de uma comissão da Organização das Nações Unidas, Gro publicou um livreto chamado Our Common Future, que relacionava meio ambiente com progresso. Nele, escreveu-se pela primeira vez o conceito: 



    "Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades". Note que interessante: a proposta não era só salvar a Terra cuidando da ecologia, mas suprir todas as necessidades de gerações sem esgotar o planeta. "Nem de longe se está pedindo a interrupção do crescimento econômico", frisou Gro. "O que se reconhece é que os problemas de pobreza e subdesenvolvimento só poderão ser resolvidos se tivermos uma nova era de crescimento sustentável, na qual os países do sul global desempenhem um papel significativo e sejam recompensados por isso com os benefícios equivalentes." 

    Parece que Gro Brundtland adivinhava a crise recente das economias do norte e já salientava o papel dos países emergentes, como Brasil, China e Índia. Para você, vale lembrar que a sustentabilidade se aplica a qualquer empreendimento humano, de um país a uma família. Toda atividade que envolve e aglutina pessoas tem uma regra clara: para ser sustentável, precisa ser economicamente viável, socialmente justa, culturalmente aceita e ecologicamente correta. O desafio é enorme, envolve várias gerações e, por isso, você precisa estar ligado no tema. 

Luiz Carlos Cabrera é professor da Eaesp-FGV, diretor da PMC Consultores e membro da Amrop Hever Group 

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Ecoturismo



    “Ecoturismo é o segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações”. (Marcos Conceituais – MTur)
    Este segmento é caracterizado pelo contato com ambientes naturais, pela realização de atividades que possam proporcionar a vivência e o conhecimento da natureza e pela proteção das áreas onde ocorre. Ou seja, assenta-se sobre o tripé: interpretação, conservação e sustentabilidade. Assim, o ecoturismo pode ser entendido como as atividades turísticas baseadas na relação sustentável com a natureza, comprometidas com a conservação e a educação ambiental.
    Deste modo, o Ecoturismo está diretamente relacionado com o conceito de turismo sustentável, que relaciona as necessidades dos turistas e das regiões receptoras, protegendo e fortalecendo oportunidades para o futuro. Contempla a gestão dos recursos econômicos e sociais e necessidades estéticas, mantendo a integridade cultural, os processos ecológicos essenciais, a diversidade biológica e os sistemas de suporte à vida.

O que é Desenvolvimento Sustentável?


COMO SURGIU O CONCEITO
    O termo desenvolvimento sustentável foi utilizado pela primeira vez, em 1983, por ocasião da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU. Presidida pela então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brudtland, essa comissão propôs que o desenvolvimento econômico  fosse integrado à questão ambiental, estabelecendo-se, assim, o conceito de “desenvolvimento sustentável”.

    Os trabalhos foram concluídos em 1987, com a apresentação de um diagnóstico dos problemas globais ambientais,conhecido como “Relatório Brundtland”. Na Eco-92 (Rio-92), essa nova forma de desenvolvimento foi amplamente difundida e aceita, e o termo ganhou força. Nessa reunião, foram assinados a Agenda 21 e um conjunto amplo de documentos e tratados cobrindo biodiversidade, clima, florestas, desertificação e o acesso e uso dos recursos naturais do planeta.

O QUE SIGNIFICA
    Desenvolvimento sustentável significa:
    “Atender às necessidades da atual geração, sem comprometer a capacidade das futuras gerações em prover suas próprias demandas.”
Isso quer dizer: usar os recursos naturais com respeito ao próximo e ao meio ambiente. Preservar os bens naturais e à dignidade humana. É o desenvolvimento que não esgota os recursos, conciliando crescimento econômico e preservação da natureza.

    Dados divulgados pela ONU revelam que se todos os habitantes da Terra passassem a consumir como os americanos, precisaríamos de mais 2,5 planetas como o nosso. Estamos usando muito mais os recursos naturais do que a natureza consegue repor. Em muito pouco tempo, se continuarmos nesse ritmo, não teremos água nem energia suficiente para atender às nossas necessidades. Cientistas prevêem que os conflitos serão, no futuro, decorrentes da escassez dos bens naturais.

COMO ATINGIR O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
    A primeira etapa para conquistar o desenvolvimento sustentável é reconhecer que os recursos naturais são finitos. Usar os bens naturais, com critério e planejamento. A partir daí, traçar um novo modelo de desenvolvimento econômico para a humanidade.
Confunde-se muito desenvolvimento com crescimento econômico. São coisas distintas:
- desenvolvimento que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais, que as atividades econômicas são incentivadas em detrimento ao esgotamento dos recursos naturais do país, é involução. É insustentável e está fadado ao insucesso.
- Desenvolvimento sustentável está relacionado à qualidade, ao invés da quantidade, com a redução de matéria-prima e produtos. Implica em mudanças nos padrões de consumo e do nível de conscientização.

CONSUMO SUSTENTÁVEL
    É um modo de consumir capaz de garantir não só a satisfação das necessidades das gerações atuais, como também das futuras gerações. Isso significa optar pelo consumo de bens produzidos com tecnologia e materiais menos ofensivos ao meio ambiente, utilização racional dos bens de consumo, evitando-se o desperdício e o excesso e ainda, após o consumo, cuidar para que os eventuais resíduos não provoquem degradação ao meio ambiente. Principalmente: ações no sentido de rever padrões insustentáveis de consumo e minorar as desigualdades sociais.

    Adotar a prática dos três ‘erres’: o primeiro R, de REDUÇÃO, que se recomenda evitar adquirir produtos desnecessários; o segundo R, de REUTILIZAÇÃO, que sugere que se reaproveite embalagens, plásticos e vidros, por exemplo; por fim, o terceiro e último R, de RECICLAGEM, que orienta separar o que pode ser transformado em outro produto ou, então, em produto semelhante.

Fonte: http://www.infoescola.com

TURISMO SUSTENTÁVEL

O Turismo Sustentável pode ser compreendido como um segmento do Turismo que tem apresentado altos índices de crescimento, sendo uma tendência atual. Isso implica em uma demanda crescente de turistas para áreas naturais, em busca de um maior contato com a natureza.

Nestas áreas, o turismo pode ser considerado como uma ferramenta de conservação dos recursos naturais existentes. Então, como conservar estes recursos e, ao mesmo tempo, tornar viável a crescente prática do turismo sustentável?

O equilíbrio para este impasse pode ser obtido através de um planejamento consciente, que consiste em ordenar as ações do homem sobre o território, buscando a preservação das áreas naturais através de estratégias de desenvolvimento turístico sustentável.

Uma das grandes opções de áreas naturais são as Áreas de Proteção Ambiental. Estas são áreas que por possuírem relevantes atributos ecológicos, necessitam de uma maior proteção para seus recursos e o turismo sustentável nestas áreas poderia ser implantado com a ajuda de estratégias de desenvolvimento turístico.

Este tema somente recebeu uma maior atenção das pessoas na década de 70 (Ansarah, 2001), e atualmente, vêm sendo direcionado ao turismo com a intenção deste transformar-se em uma ferramenta de conservação dos atrativos naturais.



Fonte: http://www.revistaturismo.com

O Turismo Alternativo dos Mochileiros


    O Mochileiro faz parte de um grupo de viajantes alternativos de todas as idades, nacionalidades e classe social possíveis que amam sair de suas casas, atravessar fronteiras de países ou mesmo de estados, conhecer locais e pessoas de culturas diferentes, vivendo e aprendendo tudo isso de uma maneira que nunca aprenderia numa sala de aula, de uma forma totalmente aventureira e enriquecedora. 


    Esses viajantes chamam-se “Backpackers” que traduzindo ao pé da letra quer dizer "Mochileiros".


    A cultura Backpacker ou Mochileira originou-se da ideologia beat dos anos 60 criada pelo escritor norte-americano Jack Kerouac, autor do livro “On The Road” obra que influenciou jovens do mundo inteiro com o lema “pé na estrada”.


    Desde então Mochileiro é o nome dado para designar viajantes de todo o mundo que reservam uma parte de suas férias ou mesmo grandes períodos para viajar, conhecer, trabalhar ou estudar em determinados lugares gastando pouco dinheiro, e abrindo mão de certos confortos e comodidades que nossa casa pode nos dar. 


    Mas não são só de lugares exóticos que esses viajantes vão atrás, eles procuram também aventura, pessoas, cultura, enfim, várias coisas que fazem parte desse tipo de turismo que vive mais intensamente o meio onde se visita e gasta muito menos do que se imagina.



Fonte: http://inema.com.br